A obra de Carlos Vergara começa a ser desenvolvida com vigor e rigor a partir dos anos 1960. Sua presença no conjunto da produção brasileira já era então notável: o artista participa das Bienais de São Paulo de 1963 e de 1967; de mostras de importância histórica como Opinião 65, Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, em 1967; de diversos Salões de Arte realizados no país, e ainda de mostras internacionais como a Bienal de Paris de 1969.
A dimensão gráfica refere-se aqui ao campo da linguagem, e não ao campo das técnicas vinculadas às diversas grafias, matrizes e impressões. Vergara não será nunca apenas; ele será sempre também. Afinal, na sua produção plástica, coexistem, em um processo de contínua transformação criativa, as distintas dimensões, gráfica e pictórica. E elas dialogam.
O olhar se concentra aqui na dimensão gráfica. Dimensão menos visível. Silenciosa, mas portadora de fluxo de energia criativa. É esse olhar que pretende revelar uma dimensão bastante desconsiderada tal como o fez, em 1993, a exposição Silent Energy: the new art from China realizada por David Elliott no Museum of Modern Art /Oxford. Trata-se, sem dúvida, de um desafio: mas existe arte sem risco?
Ver mais em:
http://www.carlosvergara.art.br/novo/pt/
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